Meus amigos israelenses II

Corta para o verão de 1999. Buenos Aires, Argentina. Caminhava pelo parque Lezama e admirava a arquitetura de uma Igreja Ortodoxa Russa bem estava bem em frente .Um jovem com sotaque engraçado apareceu do nada e veio conversar comigo, perguntou se eu também estava no albergue e me disse que era de Israel .Eu estava em hospedado em um algergue na Rua Brasil, depois mudei pra um na rua Carlos Calvo: no Bairro San Telmo conversei com vários israelenses que estava por ali, viajando. Nesses bate papos fiquei sabendo que em Israel, todos os jovens são obrigados a servirem o exército, os garotos por dois anos e a garotas, inclusive, por seis meses . Enquanto estão por lá , eles juntam um dinheiro , e depois dos dois anos de serviço militar , se sobreviverem a isso, eles saem para viajar pelo mundo para aliviar o stress.

Bem, de volta para Florianópolis. Um daqueles israelenses sentou na minha frente no ônibus e começou a conversar comigo em inglês . Conversa vai e conversa vem com aquele o garoto de Israel. Uma das coisa que ele me perguntou, e que me fez pensar.: por que eles permitiam que aquele ônibus estivesse tão lotado? Já que em Israel era pemitdo um numero máximo de pessoas era permitido. Estávamos“ como um caminhão de frangos”, e pareceia bem perigoso. Fiquei pensando sem saber responder, mas certamente ele tinha razão . Ele tambem me falou que em Israel todo mundo aprende inglês como segunda língua já na escola, e achava estranho que aqui ninguém falasse inglês... Imediatamente me ocorreu que não custava nada botar a gurizada pra aprender inglês na escola ao invés de ficar massacradno todo mundo não sei quantos períodos de "decoreba" de matemática...mas enfim . Como diz a música “coisas do Brasil” .

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Estranhamente ,ou não. Nessa mesma época as coisas estão muito difíceis lá pela banda do oriente médio, com as relações entre judeus e palestinos . É uma briga que já vem durando há milênios e a situação não ata nem desata. Eu tenho um profunda admiração pelo estado de Israel, pela que eles conseguiram construir uma nação desenvolvida no meio do nada e meio de vários países com regimes ainti-democráticos e com uma cultura que ainda paira na idade média . Nos últimos dias eu também assisti o último filme do Spielberg ; “ “Munique” – que fala dos fatos ocorridos no chamado "Setembro Negro" e a reação de Israel a esse respeito . Também lembrei do escritor israelense Amós Oz, de seu livro “ The Black Box” a maneira como ele aborda as diferente visões políticas que existem em seu país de uma maneira muito humana e sensível ...